Até quando esperar?
A interdição parcial da histórica ponte Marechal Hermes, vai completar seis anos. A ponte foi interditada em novembro de 2006, pela Justiça de Pirapora, com base em representação do Ministério Público, que apontou a possibilidade de desabamento e risco para os transeuntes. De acordo com a decisão judicial, o trânsito de veículos e motos somente poderá ser reativado após apresentação de um projeto técnico para recuperação do empreendimento por parte das prefeituras de Pirapora e Buritizeiro ou por outros órgãos responsáveis como o Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha – MG).
Foi discutido com o prefeito de Pirapora, Buritizeiro e com a câmara dos dois municípios, e chegou-se ao acordo de que fossem feitos reparos emergenciais na ponte, então o prefeito de Pirapora, encaminhou uma planta da ponte para que fosse feito um projeto arquitetônico, mas o projeto só ira acontecer com a restauração da ponte. Esse processo de restauração tem um valor significativo, e nem um dos dois municípios tem suporte financeiro para realizar, mais existem empresas interessadas em custear esse projeto.
Pirapora no exercício de 2006 arrecadou um valor na ordem de 136 mil reais, para serem investidos nos dois patrimônios tombados, o vapor Benjamim Guimarães e a ponte Marechal Hermes, mas pelo que parece não foi investido nem um tostão ou quase nada na ponte, basta ver a situação em que se encontra. É triste saber, que se nada for feito no sistema de recuperação da ponte especialmente na segurança,colocando guardas na ponte para garantir a passagem de turistas e transeuntes, que em breve serão reféns de marginais que ali se concentram para roubar a própria população. A ponte é uma propaganda contraditória e que é preciso assumir uma postura mais responsável para garantir o cartão postal da cidade, dando todas as condições de trafego com segurança..
A gestão de Warmillon deveria se preocupar mais com a manutenção da ponte, antes que ela desabe. Enquanto isso os moradores reclamam que estão sendo sacrificados se expondo a riscos e acidentes.
Segurança
Polícia Militar desbarata quadrilha de assaltantes de joalherias
Após 25 dias de intensos rastreamentos, policiais militares do 55º Batalhão localizaram e prenderam todos os integrantes da quadrilha que vinha cometendo assaltos em Pirapora e em cidades vizinhas. No período, duas joalherias foram atacadas na região, sendo uma em Pirapora, de onde os criminosos roubaram mercadorias avaliadas em R$ 87 mil, e na cidade de Várzea da Palma, que teve um prejuízo de R$ 7 mil.
As duas primeiras detenções ocorreram no último dia 7, quando F.F.B., 18 anos, e I.P.E., 20, foram flagrados com um revólver calibre .38, municiado com seis munições intactas. Com um dos suspeitos, os policiais militares encontraram uma corrente de prata, que uma das vítimas reconheceu como um dos produtos roubados de seu estabelecimento.
Já no dia 17, mais três suspeitos - Adenílson B.A., 30 anos; Maurílio R.G.S., 23, ambos foragidos da Justiça, e um menor conhecido no meio policial - foram localizados em uma residência. Com eles, apreenderam duas munições cal .28, dois revólveres cal .38, 16 munições intactas, R$ 2.224,00, uma motocicleta produto de furto, utilizada nos crimes.
Na tarde de 18, E.F.R., 26 anos, foi preso tentando retirar de uma casa que era usada pela quadrilha uma coronha de espingarda e R$ 3.350,00. No dia 23, mais duas pessoas, do mesmo bando, foram presas em Pirapora. São eles: Moacir R.J., 29 anos, foragido da Justiça, e M.V.G.S., o Aba Reta, 18. Os militares apreenderam com eles um revólver cal .32, três munições do mesmo calibre, uma porção de maconha, documentos de terceiros, objetos de procedência duvidosa e R$ 51,80.
No total foram presos oito integrantes da quadrilha e apreendidas quatro armas de fogo, 21 munições, uma motocicleta e R$ 5.641,80. No final da tarde de ontem e na manhã desta sexta-feira, policiais militares do 55º Batalhão foram elogiados por moradores de Pirapora, que disseram estar mais seguros e tranqüilos com a prisão dos marginais.